quarta-feira, 12 de maio de 2021

2º ano - 13 de maio de 2021

Aula de hoje: Contração de preposições  


https://youtu.be/dKbJzPyfeUk


ATIVIDADE DE HOJE

1 O humor da tirinha a seguir gira em torno de um enunciado ambíguo (isto é, que pode ter mais de uma interpretação). Leia o diálogo entre Hagar e seu amigo Eddie Sortudo:



Hagar© 2013 King Features Syndicate/Ipress.

a) Como Eddie Sortudo esperava que Hagar interpretasse sua pergunta?

b) Como Hagar de fato interpretou a pergunta de seu amigo?

c) O que tornou a pergunta ambígua?

d) Que preposição poderia substituir a preposição pra a fim de evitar a ambiguidade?


2 Leia e compare os pares de enunciados a seguir, observando como a mudança das preposições acarreta mudança de sentido.

I. O ataque ao adversário foi bem-sucedido.

II. O ataque do adversário foi bem-sucedido.

III. Naquela situação, teve muita dedicação aos pais.

IV. Naquela situação, teve muita dedicação dos pais.

V. Sempre teve amizade aos irmãos.

VI. Sempre teve amizade dos irmãos.

Agora, responda no caderno.

a) Em quais enunciados os termos adversário, pais e irmãos são alvos, isto é, recebem a ação?

b) Em quais enunciados os termos adversário, pais e irmãos são agentes, isto é, têm a iniciativa da ação?

3 A preposição com pode estabelecer relação de modo, combinação, companhia, concordância, colaboração, desconfiança, oposição, instrumento etc. No caderno, indique a relação de sentido construída com a ajuda da preposição com nos itens a seguir:

a) Jogou com meu time e perdeu.

b) Abriu a porta com a chave.

c) Chegou ao estádio com os amigos.

d) Agiu com cautela.

e)Só consigo tomar leite com café.

4 A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.

Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.

Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão. [...]

Na verdade não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.

COLASANTI, Marina. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

No terceiro parágrafo, em “[...] não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua. [...]”, a troca do De pelo NA determina que a relação de sentido entre menino e rua seja

a) de localização e não de qualidade.

b) de origem e não de posse.

c) de origem e não de localização.

d) de qualidade e não de origem.

e) de posse e não de localização.



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