Aula de hoje: Contração de preposições
ATIVIDADE DE HOJE
1 O humor da tirinha a seguir gira em torno de um enunciado ambíguo (isto é, que pode ter mais de uma interpretação). Leia o diálogo entre Hagar e seu amigo Eddie Sortudo:
Hagar© 2013 King
Features Syndicate/Ipress.
a) Como Eddie Sortudo esperava que Hagar interpretasse sua pergunta?
b)
Como Hagar de fato interpretou a pergunta
de seu amigo?
c)
O que tornou a pergunta ambígua?
d)
Que preposição poderia substituir a
preposição pra
a fim de evitar a ambiguidade?
2
Leia e compare os pares de enunciados a
seguir, observando como a mudança das preposições acarreta mudança de sentido.
I. O
ataque ao
adversário foi bem-sucedido.
II. O
ataque do
adversário foi bem-sucedido.
III. Naquela
situação, teve muita dedicação
aos pais.
IV. Naquela
situação, teve muita dedicação
dos pais.
V. Sempre
teve amizade aos
irmãos.
VI. Sempre
teve amizade dos
irmãos.
Agora, responda no caderno.
a)
Em quais enunciados os termos adversário, pais e irmãos são
alvos, isto é, recebem a ação?
b)
Em quais enunciados os termos adversário, pais e irmãos são
agentes, isto é, têm a iniciativa da ação?
3
A preposição com pode
estabelecer relação de modo, combinação, companhia, concordância, colaboração,
desconfiança, oposição, instrumento etc. No caderno, indique a relação de
sentido construída com a ajuda da preposição com nos
itens a seguir:
a)
Jogou com meu
time e perdeu.
b)
Abriu a porta com a
chave.
c)
Chegou ao estádio com os
amigos.
d)
Agiu com cautela.
e)Só consigo
tomar leite com
café.
4 A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.
Eu,
na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que
não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo
dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
Talvez
não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim
que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e
camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por
um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura
a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão. [...]
Na
verdade não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um
menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos
lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos
onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.
COLASANTI, Marina. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
No terceiro parágrafo, em “[...] não existem meninos De rua.
Existem meninos NA
rua. [...]”, a troca do De pelo NA determina
que a relação de sentido entre
menino e rua seja
a)
de localização e não de qualidade.
b)
de origem e não de posse.
c)
de origem e não de localização.
d)
de qualidade e não de origem.
e)
de posse e não de localização.
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