Sugestões de vídeos:
Leitura do poema Mal Secreto: https://youtu.be/yJnO-jJzPlQ
Leitura do poema: A Pátria : https://youtu.be/zuMVm-L5w_s
3 Registre no caderno a afirmativa que melhor interpreta o que os dois últimos versos do poema revelam:
a)
um enobrecimento da velhice após a
realização dos sonhos de juventude;
b)
uma mentalidade conformista em relação ao
amor e às desilusões vividas na juventude;
c)
uma irritação com a dificuldade de se
realizarem os sonhos;
d)
um relativo menosprezo para com os
sentimentos humanos vividos na juventude;
e)
uma visão pessimista da condição humana em
relação à vida e ao tempo.
4 Leia este outro soneto de Raimundo Correia:
Mal
secreto
Se
a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se
se pudesse o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta
gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta
gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
CORREIA, Raimundo. Mal secreto. In: Antologia
nacional. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1939.
Os versos do poema contêm uma oposição semântica
fundamental. Registre no caderno a alternativa que explicita essa oposição.
a)
Eu lírico e o ser humano em geral.
b)
Eu lírico e as pessoas que o invejam.
c)
Ser que chora e os demais seres humanos.
d)
O íntimo do ser humano e sua aparência.
e)
Realidade exterior e o desejo humano.
5 Indique e justifique no caderno as alternativas que emitem conceitos incorretos a respeito do Parnasianismo:
a)
É a designação dada à poesia contemporânea ao Realismo, de origem francesa, marcada por um traço de profundo
subjetivismo.
b)
Reagindo contra a precisão da forma do
poema, os parnasianos preconizam um vocabulário mais coloquial, métrica livre e
ri mas comuns.
c)
Os poetas parnasianos cultivavam o ideal
da “arte pela arte”, com o que entendiam que a poesia deveria estar
comprometida com o seu tempo, com suas ideologias e causas sociais.
d)
Retomada dos temas clássicos; uso parcimonioso de metáforas e imagens; preocupação acentuadíssima com a composição,
com a técnica do poema; postura de impassibilidade.
e)
Deleite com a descrição pormenorizada de
vasos e leques chineses, flautas gregas, taças de coral, ídolos de gesso em
túmulos de mármore.
6
Leia:
O
Parnasianismo foi outra vítima da inteligência do século XIX. Foi essa
Inteligência que construiu a prisão onde quis encarcerar o poeta. Preso, o
poeta era obrigado a esmagar seus sentimentos sublimes, a deformar ideias,
cortar, diminuir, fazer o que não queria, porque à porta vigiavam carcereiros
terríveis com pencas de chaves de ouro à cintura.
[...]
Não há prisioneiro encarcerado, convicto, arrastando correntes, que não queira
romper as cadeias, fugir, bradando um grito de liberdade...
Esse grito foi o verso livre.
MORAES, Rubens. Balanço de fim de século. Klaxon. São Paulo, n. 4, 15 ago. 1922. p. 12.
Responda no caderno:
a)
Qual é o tema desse texto?
b)
Explique o uso metafórico das palavras e
expressões: vítima,
prisão, encarcerar, prisioneiro
encarcerado, arrastando correntes, romper as cadeias, fugir, bradando
um grito de liberdade, verso livre.
c)
Qual é a conclusão do texto? Explique-a.
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