quarta-feira, 12 de maio de 2021

3º ano - 13 de maio de 2021

Sugestões de vídeos:
Leitura do poema Mal Secreto: https://youtu.be/yJnO-jJzPlQ

Leitura do poema: A Pátria : https://youtu.be/zuMVm-L5w_s 

*ATIVIDADE DE HOJE*

Registre no caderno a afirmativa que melhor interpreta o que os dois últimos versos do poema revelam:

a) um enobrecimento da velhice após a realização dos sonhos de juventude;

b) uma mentalidade conformista em relação ao amor e às desilusões vividas na juventude;

c) uma irritação com a dificuldade de se realizarem os sonhos;

d) um relativo menosprezo para com os sentimentos humanos vividos na juventude;

e) uma visão pessimista da condição humana em relação à vida e ao tempo.


4 Leia este outro soneto de Raimundo Correia:

Mal secreto

Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!

CORREIA, Raimundo. Mal secreto. In: Antologia nacional. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1939.

Os versos do poema contêm uma oposição semântica fundamental. Registre no caderno a alternativa que explicita essa oposição.

a) Eu lírico e o ser humano em geral.

b) Eu lírico e as pessoas que o invejam.

c) Ser que chora e os demais seres humanos.

d) O íntimo do ser humano e sua aparência.

e) Realidade exterior e o desejo humano.


5 Indique e justifique no caderno as alternativas que emitem conceitos incorretos a respeito do Parnasianismo:

a) É a designação dada à poesia contemporânea ao Realismo, de origem francesa, marcada por um traço de profundo subjetivismo.

b) Reagindo contra a precisão da forma do poema, os parnasianos preconizam um vocabulário mais coloquial, métrica livre e ri mas comuns.

c) Os poetas parnasianos cultivavam o ideal da “arte pela arte”, com o que entendiam que a poesia deveria estar comprometida com o seu tempo, com suas ideologias e causas sociais.

d) Retomada dos temas clássicos; uso parcimonioso de metáforas e imagens; preocupação acentuadíssima com a composição, com a técnica do poema; postura de impassibilidade.

e) Deleite com a descrição pormenorizada de vasos e leques chineses, flautas gregas, taças de coral, ídolos de gesso em túmulos de mármore.


6 Leia:

O Parnasianismo foi outra vítima da inteligência do século XIX. Foi essa Inteligência que construiu a prisão onde quis encarcerar o poeta. Preso, o poeta era obrigado a esmagar seus sentimentos sublimes, a deformar ideias, cortar, diminuir, fazer o que não queria, porque à porta vigiavam carcereiros terríveis com pencas de chaves de ouro à cintura.
[...]
Não há prisioneiro encarcerado, convicto, arrastando correntes, que não queira romper as cadeias, fugir, bradando um grito de liberdade...
Esse grito foi o verso livre.

MORAES, Rubens. Balanço de fim de século. Klaxon. São Paulo, n. 4, 15 ago. 1922. p. 12.

Responda no caderno:

a) Qual é o tema desse texto?

b) Explique o uso metafórico das palavras e expressões: vítima, prisão, encarcerar, prisioneiro encarcerado, arrastando correntes, romper as cadeias, fugir, bradando um grito de liberdade, verso livre.

c) Qual é a conclusão do texto? Explique-a.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Lapbook Catar (QATAR)

Lapbook: Comidas típicas: Doha tem uma diversidade gastronômica internacional tão grande que pode ser difícil encontrar pratos típicos do Ca...