Queridos alunos, este blog tem como objetivo compartilhar atividades, dicas, sugestões e informações de conteúdos neste momento em que não podemos ter aulas presenciais. Sejam bem-vindos!
segunda-feira, 31 de maio de 2021
7º ano - 31 de maio de 2021
6º ano - 31 de maio de 2021
Sugestão de vídeo relacionado: https://youtu.be/rvrjIwGxwh8
Atividade de hoje
* Leia a tirinha abaixo para responder o que se pede:
1. Na primeira cena, o emprego da palavra MAIS na fala de Armandinho transmite a ideia de:
a) Oposição.
b) Contrariedade.
c) Intensidade.
d) Adição.
2. Na frase "Ela tem os olhos MAIS lindos que eu já vi!", a palavra em destaque é antônimo de:
a) vezes.
b) menos.
c) muito.
d) demais.
3. Na segunda cena, na fala da mulher, a palavra DELES retoma que palavras ditas anteriormente?
a) "os".
b) "olhos"
c) "eu"
d) N.D.A.
4. As reticências na fala de Armandinho (na segunda e terceira cena) indicam:
a) indecisões
b) esquecimento
c) interrupção de ideias
d) transmissão de sentimentos
5. A palavra MAS, na última cena, na fala de Armandinho, tem sentido de:
a) soma.
b) intensidade.
c) oposição.
d) adição.
* Leia a tirinha abaixo:
6. Que cena é retratada na tira?
7. A que o gato se refere quando diz "LAMENTO"?
8. Explique a fala do gato em "...esta é a lei da selva".
9. Sobre a palavra "CRÁS!", responda:
a) Essa palavra busca representar um som. Que nome ela recebe?
b) Que som essa palavra busca imitar?
10. Que sentido a palavra "mas" atribui às falas do gato e do rato?
11. O rato retoma a fala do gato e substitui a palavra "selva" por "gravidade". Responda o que se pede:
a) Pesquise o significado da palavra "gravidade" e anote-o aqui.
b) Por que o gato fez a substituição da palavra "selva" por "gravidade"?
c) Analisando a tira, pode-se concluir que ela tem o tom humorístico ou crítico? Comente sua resposta.
sexta-feira, 28 de maio de 2021
7º ANO - 28 DE MAIO DE 2021
ATIVIDADE DE HOJE
* Assista ao vídeo de hoje: https://youtu.be/oe2C4hqvq94
1. Como são os youtubers que apresentam o programa?
2. Como eles agem durante a apresentação?
3. Em relação ao volume e ao tom de voz, avalie-os respondendo aos itens abaixo.
a) Eles falaram muito baixo?
b) Eles falaram muito alto?
c) Eles utilizaram um tom de voz normal?
d) Eles soaram monótonos?
e) Eles soaram amigáveis?
4. Como é a linguagem utilizada no vídeo? É adequada ao assunto e ao público?
5. Que recursos visuais são utilizados para compor o vídeo?
6. Observe a imagem abaixo. Alguns dos super-heróis retratados foram mencionados no vídeo. Quais deles você conhece? De quais você mais gosta? Por quê?
6º ano - 28 de maio de 2021
b) planalto AGLUTINAÇÃO
c)beija-flor JUSTAPOSIÇÃO
d) pé-de-moleque JUSTAPOSIÇÃO
quarta-feira, 26 de maio de 2021
1º ANO - 27 DE MAIO DE 2021
Os vídeos de correção da atividade da aula passada valerão como vídeo de apoio para a atividade de hoje. Clique nos links abaixo e assista-os:
Parte 01: https://youtu.be/8D76JD6Ul3o
Parte 02: https://youtu.be/zstjDEcmPrQ
ATIVIDADE DE HOJE
1. Observe a imagem ABAIXO para responder as questões por escrito:
a) Em sua opinião, o anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê?
b) Como deveria ter sido escrito esse anúncio (língua culta ou coloquial)?
c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente esse anúncio?
d) A situação permite que esse anúncio seja escrito assim? Por quê?
e) Reescreva essa mesma propaganda seguindo a língua culta.
3º ANO - 27 de maio de 2021
Aula de hoje: IMPRESSIONISMO
ENEM - Para mais considerações sobre o tema, assista o vídeo: https://youtu.be/dxiwcrY7BmU
2º ANO - 27 DE MAIO DE 2021
Hoje continuaremos a estudar o texto Excalibur - Clássicos
* Releia o texto Excalibur - Clássicos clicando no link: https://apenasaprendizes.blogspot.com/2021/05/2-ano-26-de-maio-de-2021.html
ATIVIDADE DE HOJE
1. (Você fez ontem).2 Que tipo de linguagem (padrão ou não padrão) é usada nessa resenha e com que objetivo? Explique.
3 Analisando a linguagem, identifique a que público o resenhista se dirige. Selecione um trecho do texto que justifique sua resposta.
4 Com que objetivo o resenhista usa expressões como as citadas abaixo?
• Como você já deve saber [...] ?
• [...] (que muito provavelmente você já saiba quem é, mas não vou contar para não estragar a surpresa de quem ainda não sabe) [...]
• Quer a prova?
3º ano _ 26 de maio de 2021
Atividade de pesquisa sobre vozes verbais
* Pesquise:
1. O que são vozes verbais?
2. Quais os tipos de vozes verbais existentes?
3. Em que consiste a voz ativa? Dê um exemplo.
4. Em que consiste a voz passiva? Dê um exemplo.
5. Em que consiste a voz reflexiva? Dê um exemplo.
6. Diferencie voz passiva analítica de voz passiva sintética.
1º ano - 26 de maio de 2021
VAIAÇÃO LINGUÍSTICA (CONT.)
1. Leia este print de conversa de uma adolescente e responda as perguntas:
terça-feira, 25 de maio de 2021
2º ano - 26 de maio de 2021
AULA DE HOJE: RESENHA (continuação)
Excalibur – Clássicos
Carlos
Eduardo Corrales
Título original: Excalibur
País de origem: EUA
Ano: 1981
Baseado
no clássico Le Morte
D’Arthur, de Sir Thomas Mallory,
Excalibur conta
uma das histórias mais conhecidas e influentes da literatura mundial. Realizado
no longínquo ano de 1981, tive oportunidade de assisti-lo pela primeira vez há
alguns poucos anos. Excalibur foi, aliás, o primeiro filme que
rodou no meu aparelho de DVD. E não podia ter estreado melhor.
Excalibur pode ser dividido em três partes:
1) a introdução, que mostra Uther Pendragon e sua sede por poder; 2) a ascensão
do Rei Arthur e a criação da Távola Redonda; 3) a queda da Távola Redonda. E
minhas opiniões sobre elas são bem claras: as duas primeiras partes são
fenomenais, enquanto, na terceira, o filme se perde feio. Mas vamos por partes.
Como você já deve saber, Excalibur é o nome da espada dos reis. Incumbida de um grande poder (My precious...), foi cravada em uma pedra por Uther Pendragon (Gabriel Byrne), e a lenda dizia que apenas aquele cujo destino fosse se tornar o rei poderia retirá-la dali. Periodicamente, a galerinha se reunia em torneios cujo cavaleiro vencedor ganharia o direito de tentar arrancar a arma da formação rochosa. Mas o que ninguém esperava acontece: um reles escudeiro de nome Arthur (Nigel Terry), cuja maior pretensão era servir a seu irmão, retira “sem querer” a espada de seu repouso. Essa é uma das primeiras cenas do filme, logo após a introdução, onde Uther coloca a espada na pedra, e é também uma das mais legais.
Obviamente
os orgulhosos cavaleiros não aceitariam a afronta de serem governados por um
escudeiro e se dividem entre aqueles que apoiam o pobre Arthur e aqueles que
não o aceitam. Obviamente, Arthur acaba vencendo os teimosos e se torna o rei
da profecia, destinado a unificar todas as terras sob um único reino. Em uma
das cenas mais emocionantes (ainda no começo do filme), Arthur derrota o líder
dos teimosos e, com Excalibur no seu pescoço, diz: “Jure
lealdade a mim e terá misericórdia”, ao qual Uryens (o derrotado) se recusa,
pois não aceitará se curvar ante um escudeiro. Arthur então entrega Excalibur para Uryens e fala: “Tem razão,
não sou um cavaleiro. Você vai me tornar um”. E se ajoelha em uma atitude de
coragem digna de um cavaleiro. Simplesmente demais.
Outra
cena muito legal é o encontro de Arthur com aquele que seria o principal e mais
famoso cavaleiro da Távola Redonda, Lancelot. Desse encontro, uma grande
amizade surgiria, mas também seria plantada a semente do fim, pois Lancelot
seria o principal responsável pela queda da Távola, provando que o amor é
realmente um dos sentimentos mais perigosos conhecidos pela humanidade (como
diz o Bruno Sanchez, aqui do DELFOS).
Também
são fantásticas as demonstrações da ideologia dos cavaleiros, que tratam de
honra, humildade, lealdade e amizade. Como não sou um expert em História (a escola onde estudei se concentrou apenas em
História do Brasil, Revolução Francesa e Revolução Industrial, mesmo eu tendo
sempre me interessado mais por Grécia, Egito e Idade Média), não sei se esses
ideais eram seguidos realmente pelos cavaleiros, mas pelo menos em teoria é uma
ideologia muito bonita. Na verdade, creio que ela não é seguida, já que, mesmo
no filme, existe muita arrogância e traição.
Claro
que, por mais que as duas primeiras partes sejam fantásticas, elas não são
perfeitas. As lutas não são muito legais. Realmente, não parece que as espadas
cortam os cavaleiros, já que a armadura cobre seus corpos inteiros e, quando
alguém acerta a espada no oponente, parece ser apenas um golpe de impacto, não
de corte. E, cinco segundos depois, o carinha cai no chão cheio de sangue.
Outro
problema é o Merlin (Nicol Williamson), que, apesar de ser, junto com Gandalf
de O Senhor dos Anéis,
um dos personagens mais legais da literatura (pois é, eu sempre gostei mais dos
magos), comparece aqui com um visual que de mago não tem nada. Poxa, onde está
o cabelo comprido e a longa barba branca? Mas não é apenas o visual o problema
deste Merlin, já que sua interpretação é exagerada, dando um ar cômico para um
personagem que deveria ter um ar de sabedoria.
E
agora chegamos na parte ruim: após o casamento de Arthur e a aparição da bruxa
Morgana Lefay, a discórdia começa a ser semeada onde antes existia apenas
amizade e lealdade. E aí o filme decai muito. Depois da traição de um de seus
melhores amigos (que muito provavelmente você já saiba quem é, mas não vou
contar para não estragar a surpresa de quem ainda não sabe), Arthur se separa
da espada e começa a ficar doente, e o motivo explicado para tal, além de ser
explicado de forma muito sutil, não convence.
Ele manda seus cavaleiros procurarem o Santo Graal e novamente os espectadores pensam: “Para que diabos ele quer o Santo Graal?”. E lá vão seus cavaleiros procurarem pelo cálice sagrado, em uma sequência entediante, onde outra cena sem explicações acontece. Lancelot aparece como um profeta junto com alguns seguidores, mas nenhuma outra referência a essa cena é feita no decorrer do filme. A impressão que deixa é que o diretor John Boorman teve que correr com a história para conseguir contar tudo em tempo hábil (o filme tem 140 minutos), não tendo tempo para desenvolver os assuntos, mas, mesmo assim, quis colocar todos eles na fita.
Outro
defeito é Mordred, um dos vilões mais mal aproveitados da história do cinema.
Quer a prova? Pense em um jovem cavaleiro sanguinário. Pensou? Ele, por acaso,
tem a cara do Macaulay Culkin? Pois é, o Mordred do filme tem (não, ele não é
interpretado pelo astro de Esqueceram
de mim, apenas por um sósia mais velho). E pior, até sua armadura é
ridícula. Chegaram ao absurdo de colocar cachinhos dourados em seu capacete.
Faça-me o favor, né?
Felizmente,
o filme volta a engrenar nos seus últimos minutos, que contam com uma das cenas
mais famosas da história do cinema: a mão (da Dama do Lago) segurando a espada
e voltando para o fundo do mar. Mas, mesmo assim, a impressão que dá é que o
filme deveria ter terminado mais cedo, sem entrar na busca pelo Santo Graal e no declínio da Távola Redonda.
Um
outro atrativo do filme é brincar de
Onde está Wally, procurando Patrick Stewart (que o público deve
lembrar como o Professor X, de X-
-Men; e os mais nerds como o Capitão Picard, de Star Trek) e Liam Neeson
(que os nerds vão lembrar como o Qui-Gon Jinn,
de Star Wars – Episódio I).
A
impressão que fica é que Excalibur é um filme irregular. Seus
primeiros 100 minutos (aproximadamente) são espetaculares; mas depois o filme
se perde na complexidade da história original. Mesmo assim, vale ser assistido
por todos aqueles que gostam de um bom épico, pois se trata de uma história de
honra, amizade, lealdade, sedução, traição e magia. Indispensável para fãs de heavy metal, que vão
encontrar aqui a origem de muitos nomes já conhecidos das letras das músicas ou
nomes de bandas, como Guinevere, Gawain, Morgana Lefay etc.
Excalibur está disponível no Brasil em um
DVD completamente desprovido de extras e contendo apenas o idioma original. Por
outro lado, a imagem e o som estão bem legais e o DVD sai pela metade do preço
de um DVD normal (eu paguei 25 reais).
Delfos – Semana Excalibur – Clássicos. Disponível em:
<www.delfos.jor.br/conteudos/index_interna.
php?id=291&id_secao=1&id_subsecao=2>. Acesso em: 2 fev. 2016.
1
No caderno, numere as informações e
opiniões a seguir na ordem em que foram apresentadas na resenha que você leu.
a)
Traz informações a respeito do DVD, como
qualidade do som, idioma, preço.
b)
Faz reflexões a respeito do amor e da
amizade, assim como da dificuldade de se praticarem os valores que caracterizam
a ideologia dos cavaleiros medievais.
c)
O resenhista explicita que o filme é
baseado em uma obra clássica.
d)
Apresenta um resumo do filme, os
personagens e os atores que os interpretam.
e)
Ele relata seu primeiro contato com a
obra.
f)
Faz considerações a respeito do trabalho
do diretor e recomenda o filme.
g)
Apresenta a estrutura organizacional do
filme e elogia as duas primeiras partes.
h)
Explicita críticas à terceira parte do
filme.
i)
Reitera as qualidades da primeira e da
segunda parte, mas faz ressalva aos efeitos especiais ali empregados.
j)
Critica a indumentária do personagem
Merlin e a interpretação do ator.
3º ano - 25 de maio de 2021
1 – Use o código abaixo para classificar as alternativas:
VA –
Voz Ativa /VPS – Voz Passiva Sintética
VR –
Voz Reflexiva - VPA – Voz Passiva Analítica
a) Assistimos a bons
filmes durante o verão. ( )
b) Alcançou-se finalmente
o nível desejado. ( )
c) Atingiram-se os
objetivos estabelecidos. ( )
d) Vários protestos foram
registrados durante a cerimônia. ( )
e) O pagador de promessas
flagelou-se em público. ( )
2 – Relacione os verbos ou locuções verbais destacadas às
vozes:
I -
ativa
II -
passiva
III - reflexiva
a) O vento sacudia as
janelas fechadas. ( )
b) [...] João foi
preso e está incomunicável. ( )
c) [...] a
polícia está prendendo todos os elementos suspeitos. ( )
d) Ergui-me, guardei o
livro, fui para a mesa onde ficara a xícara. ( ) ( )
e) Eles se olharam de
relance. ( )
2º ano - 25 de maio de 2021
1. Assinale V ou F para as afirmativas sobre resenha:
a) A resenha é um gênero textual cuja finalidade é descrever determinada obra, com a intenção de apresentá-la ao público interessado. ( )
b) Além de descrever determinada obra, também é possível ter uma resenha de produtos testados, como fazem as blogueiras. ( )
c) Uma resenha é constituída de análise, descrição e enumeração dos pontos positivos ou negativos de um trabalho.
d) Resenha crítica: é a forma mais comum de resenha. ( )
e) A resenha não pode ser aplicada nas diversas áreas do conhecimento, como na literatura, em textos jornalísticos, acadêmicos e etc. ( )
f) Na resenha crítica, é feita somente de forma positiva. Não se deve criticar a obra analisada. ( )g) Na resenha descritiva é imprescindível a opinião do autor, a descrição fica em segundo plano. ( )
h) A resenha temática é caracterizada pela descrição exaustiva de vários textos cuja temática é a mesma. ( )
2. Corrija as alternativas falsas encontradas na questão anterior.
segunda-feira, 24 de maio de 2021
1º ano - 25 de maio de 2021
ATIVIDADE DE PORTUGUÊS SOBRE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
1. Observe a imagem abaixo retirada do Facebook e responda as perguntas a seguir:
a) Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial?
b) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para que o personagem fale dessa forma?
c) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê?
d) Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê?
e) Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto?
2. Leia o texto abaixo e responda as questões sugeridas:
A LEI PROTEGE TEMER DE INVESTIGAÇÃO POR ATOS FORA DO MANDATO?
Apesar de aparecer em dois pedidos de inquérito enviados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer não entrou, pelo menos por ora, na lista de políticos investigados sob o escrutínio da mais alta corte do país. A razão para isso, segundo o próprio Janot, é que Temer possui uma espécie de “imunidade temporária” determinada pela Constituição para quem ocupa o cargo de Presidente da República.
(Disponível em: http://www.msn.com)
a) Que gênero textual é esse acima?
b) Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto?
c) Por que foi usado essa modalidade de linguagem e não outra?
3. Leia a letra da música abaixo e responda o que se pede:
Malandramente,
A menina inocente
Se envolveu com a gente
Só pra poder curtir
Malandramente,
Fez cara de carente
Envolvida com a tropa
Começou a seduzir
Malandramente,
Meteu o pé pra casa
Diz que a mãe tá ligando
Nós se vê por aí.
a) Qual o significado da expressão “Só pra poder curtir”?
b) Que sentido a palavra “malandramente” dá a história contada na música?
c) Que variedade linguística está presente nesta música?
d) Qual o significado da expressão “Nós se vê por aí”, ou seja, onde se refere a palavra “aí” nesta música?
e) Retire desta música palavras ou expressão consideradas gírias?
4. Que variedade linguística (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações sociais:
a) Falando sobre política num canal de televisão
b) Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo.
c) Numa pequena mensagem de celular para o seu patrão de português.
d) Numa carta de reclamação para o presidente.
e) Numa conversa na praça entre amigos.
f) Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente.
g) Uma mensagem de Whatsapp para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão.
h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje.
i) Um artigo de opinião solicitado pelo professor de português.
j) Na redação do ENEM.
7º ano - 24 de maio de 2021
Aula de hoje: Mitos
* Nesse trecho, Procusto, usando a força, fazia pessoas das mais diferentes medidas caberem na mesma cama. A intolerância diante da diferença e o uso da força física ou intelectual para impor ideias e padrões de comportamento ainda continuam presentes em nosso dia a dia.
6º ano - 24 de maio de 2021
Aula de hoje: COMPOSIÇÃO DE PALAVRAS
A composição é um dos processos de formação de novas palavras. A partir de duas ou mais palavras simples ou radicais, formamos palavras compostas que possuem significado próprio.Assista à videoaula sobre composição de palavras: https://youtu.be/trYUI8pBp34
Atividade de hoje
Orientações para a aula de hoje: https://youtu.be/pAy-uWVrPzk
1) Assista ao vídeo para responder o que se pede:
a) O que é composição?
b) O que é justaposição?
c) O que é aglutinação?
2. Decifre estas adivinhas, anote as respostas no caderno e observe a estrutura das palavras que você encontrou.
O que é, o que é? I. Cachorro que não late nem
morde? ______________ II. Pássaro que beija? ___________________________ III. Arco que fica no céu? _______________________ IV. Que sobe quando a chuva
desce? ______________ |
a) Em relação à formação de palavras, o que há em comum entre as respostas que você escreveu para as adivinhas?
b) Nessas palavras, foi usado o processo de derivação ou de composição para formá-las? Explique sua resposta.
3. Observe o quadro e identifique: Em qual dos grupos existem palavras primitivas? E em qual deles há palavras derivadas? Em qual há palavras compostas?
4. Leia o trecho desta notícia.
Mande seu nome para o espaço
O convite é da NASA. [...] Basta enviar um cartão-postal assinado [...]. Os nomes serão gravados num disco-ótico ou CD-ROM e embarcados na nave Cassini, a ser lançada em 6 de outubro de 1997. […]
MANDE seu nome para o espaço. Superinteressante, São Paulo, 31 maio 1996. Disponível em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/ mande-seu-nome-para-o-espaco/>. Acesso em: 6 abr. 2018.
a) Na notícia, por que o adjetivo postal foi atribuído ao cartão?
b) Também na notícia, utiliza-se a palavra disco-ótico, formada pelo processo de composição. O que seria um disco-ótico? Se não souber, consulte um dicionário.
c) Qual é o processo de formação utilizado em cartão-postal e disco-ótico?
sexta-feira, 21 de maio de 2021
6º ano - 21 de maio de 2021
Derivação de palavras: https://www.youtube.com/watch?v=tl_dB3Wns80
Nosso vídeo tem duração de 6 minutos. Deixarei este tempo
para que vocês assistam com atenção. Podem fazer anotações, se quiserem. Ao
final dos 6 minutos, retornarei com a atividade de hoje.
Clique aqui: https://drive.google.com/file/d/1_uc6zQM3cP5ZCrXZ22fMUhyluP36t6Zw/view?usp=sharingv
7º ANO - 21 DE MAIO DE 2021
Aula de hoje: O que são lendas?
Assista ao vídeo a seguir: https://youtu.be/9fTBxYetXsk
*Roteiro para acompanhamento do vídeo O QUE É LENDA?
(definição/características)*
- O que são lendas?
- Qual a tradução da palavra
“lendas”?
- Originalmente, a que era
atribuído a palavra lendas?
- O que as lendas buscam
explicar?
- Cite as lendas mencionadas
no vídeo.
- No geral, as lendas tentam
explicar fenômenos ou fatos da natureza:
a) O que a lenda Vitória Régia tenta explicar?
b) E
a lenda Mani?
segunda-feira, 17 de maio de 2021
3º ano - 18 de maio de 2021
Se preferir, pesquise e assista a algum vídeo sobre IMPRESSINISMO.
Impressão, Sol nascente
Claude
Monet
Musée Marmottan Monet, Paris
Impressão, Sol nascente, de Claude Monet, 1872. Óleo sobre tela, 49,5 cm × 65
cm. Museu Marmottan Monet, Paris (França).
1
Baseando-se no título da pintura, na
legenda e na observação da obra, qual é seu tema?
2
Descreva a paisagem representada na obra.
3
Os elementos que aparecem na pintura são
bem definidos? O pintor foi realista e objetivo ao retratar a paisagem?
4
Como são representados os reflexos do
sol?
5
Em sua opinião, o pintor representou a
natureza como a observou (ao vivo, no lugar de onde a via) ou como a imaginou?
2º ano - 18 de MAIO de 2021
ATIVIDADE DE HOJE
1 – Qual a relação das preposições destacadas abaixo e com cada uma das frases:
Tempo – modo – oposição – lugar – posse – assunto.
a) O professor voltou de São Paulo. =
b) Iremos a João Pessoa com muita pressa. =
c) Falaram de política na reportagem. =
d) As alunas fizeram um excelente trabalho até as 10 horas. =
2 – Elabore frases com CADA uma das palavras do quadro abaixo:
3 – Circule as preposições nas frases abaixo:
a) Não existe nada entre mim e você.
b) Estamos com vontade de sair.
c) A associação de bairro discutiu, em conjunto com a população, sobre a instalação de novos postos de saúde.
d) Após sua volta de Madri, não fiz nada.
e) Senti-me perante um juiz, após tantas interrogações.
4 – Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, indicando o sentido das preposições destacadas.
(1) Origem. ( ) Não falamos sobre política.
(2) Tempo. ( ) Esse colar é da minha irmã.
(3) Lugar. ( ) Juntei dinheiro para viajar.
(4) Assunto. () Esse brinco é de ouro?
(5) Finalidade. ( ) Ele passou mal de tanto come.
(6) Instrumento. ( ) Eu sou de Minas Gerais.
(7) Posse. ( ) Vou sair com minha tia.
(8) Matéria. ( ) Ele se cortou com a tesoura.
(9) Companhia. ( ) Vou ao shopping.
(10) Causa. ( ) Viajaremos em dois dias.
5 – Circule as preposições nas frases abaixo:
a) Meu esposo me abandonou com dois filhos.
b) Desculpa eu te perturbar com minhas lamúrias.
c) Sem problemas.
1º ano -18 de maio de 2021
* Copiar perguntas e respostas.
TEXTO
Nas trilhas do texto
Você vai encontrar respostas para as perguntas
anteriores lendo um trecho de
A língua de Eulália, “novela sociolinguística” de Marcos Bagno.
Que língua é essa?
Marcos
Bagno
O mito e a realidade; o errado e o diferente; o eu e o
outro
O mito da língua única
À
noite, como ficou combinado, reúnem-se todas na sala grande da lareira,
devidamente acesa. Diante do fogo há um largo tapete felpudo sobre o qual foram
espalhadas algumas almofadas grandes e macias. No centro, uma mesinha baixa com
um bule de chá, outro de chocolate, canecas de louça branca, um prato com
biscoitinhos, outro com um apetitoso bolo inglês. [...]
–
E então, essa aula começa ou não começa? – pergunta Sílvia, tornando a encher a
xícara de chocolate.
–
Aula? – surpreende-se Irene. – Eu tinha pensado só num bate-papo, nada de muito
sério... Afinal, estamos todas de férias, não é? – e pisca um olho para a
sobrinha.
–
Mas bater papo com alguém que sabe a
Divina comédia de
cor vale por uma aula... – diz Emília. Sorriso geral. – Já que você insiste,
vamos começar – diz Irene. – E quero começar pedindo a vocês que me respondam:
“Quantas línguas se fala no Brasil?”.
Silêncio.
As três, tímidas, não ousam arriscar uma resposta. Emília cutuca Vera com o
cotovelo e diz:
–
Vera, você faz Letras: é obrigada a saber a resposta...
Vera,
assim convocada em seus brios acadêmicos, pigarreia e diz:
–
Bom, o que a gente aprende na escola, desde pequena, é que no Brasil só se fala
português.
–
Isso mesmo – confirma Sílvia. – No Brasil a gente fala português de Norte a
Sul.
Irene
escuta com atenção. Depois começa a falar:
–
É bem a resposta que eu esperava. E não havia por que ser diferente. Meninas,
na tradição de ensino da língua portuguesa no Brasil existe um mito que há
muito tempo vem causando um sério estrago na nossa educação.
–
Que mito é esse, tia?
–
É o mito da unidade
linguística do Brasil.
As
três moças se entreolham, surpresas. Irene prossegue:
–
O mito da unidade linguística do Brasil pode ser resumido na resposta que a
Vera e a Sílvia me deram agora há pouco: “No Brasil só se fala uma língua, o
português”. Um mito, entre outras definições possíveis, é uma ideia falsa, sem correspondente
na realidade.
–
Quer dizer que a resposta delas é falsa, mentirosa? – pergunta Emília.
–
Exatamente – responde Irene.
–
E por quê, tia?
–
Primeiro, no Brasil não se
fala uma só língua.
Existem
mais de duzentas línguas ainda faladas em diversos pontos do país pelos
sobreviventes das antigas nações indígenas. Além disso, muitas comunidades de
imigrantes estrangeiros mantêm viva a língua de seus ancestrais: coreanos,
japoneses, alemães, italianos etc.
–
Mas os índios são muito poucos e vivem isolados – replica Sílvia.
–
É, e as comunidades de imigrantes também são uma minoria dentro do conjunto
total da população brasileira – completa Emília.
–
A língua mais usada, mais falada, mais escrita é mesmo o português – conclui
Vera.
–
Pode ser – diz Irene. – Mas mesmo deixando de lado os índios e os imigrantes,
nem por isso a gente pode dizer que no Brasil só se fala uma única língua.
Talvez vocês se surpreendam com o que vou dizer agora, mas não existe nenhuma língua que
seja uma só.
–
Como assim, Irene? – pergunta Emília, espantada. – Que quer dizer isso?
–
Isso quer dizer que aquilo que a gente chama, por comodidade, de português não é um bloco compacto, sólido e
firme, mas sim um conjunto de “coisas” aparentadas entre si, mas com algumas
diferenças. Essas “coisas” são chamadas variedades.
Página
206
Toda língua varia
–
Puxa vida, estou entendendo cada vez menos – queixa-se Sílvia.
–
Vamos bem devagar para as coisas ficarem claras – propõe Irene. – Você
certamente já ouviu um português falar, não é?
–
Já – responde Sílvia.
–
Já percebeu as muitas diferenças que existem entre o modo de falar do português
e o modo de falar nosso, brasileiro. De que tipo são essas diferenças? Vamos
ver algumas delas:
•
diferenças fonéticas (no modo de pronunciar os sons da
língua): o brasileiro diz eu
sei, o português diz eu
sâi;
•
diferenças sintáticas (no modo de organizar as frases,
as orações e as partes que as compõem): nós no Brasil dizemos estou falando com você; em
Portugal eles dizem estou
a falar consigo;
•
diferenças lexicais (palavras que existem lá e não existem
cá, e vice-versa): o português chama de saloio aquele
habitante da zona rural, que no Brasil a gente chama de caipira, capiau, matuto;
•
diferenças semânticas (no significado das palavras): cuecas em Portugal são as calcinhas das brasileiras. Imagine uma
mulher entrar numa loja de São Paulo e pedir cuecas para
ela usar! Vai causar o maior espanto!
•
diferenças no uso da língua. Por exemplo, você se chama Sílvia e um
português muito amigo seu quer convidar você para jantar. Ele provavelmente vai
perguntar: “A Sílvia janta conosco?”. Se você não estiver acostumada com esse
uso diferente, poderá pensar que ele está falando de uma outra Sílvia, e não de
você. Porque, no Brasil, um amigo faria o mesmo convite mais ou menos assim:
“Sílvia, você quer jantar com a gente?”. Nós não temos, como os portugueses, o
hábito de falar diretamente com alguém como se esse alguém fosse uma terceira
pessoa...
–
Tudo bem até agora? – pergunta Irene.
–
Tudo bem – responde Sílvia.
–
Essas e outras diferenças – prossegue Irene – também existem, em grau menor,
entre o português falado no Norte-Nordeste do Brasil e o falado no Centro-Sul,
por exemplo. Dentro do Centro-Sul existem diferenças entre o falar, digamos, do
carioca e o falar do paulistano. E assim por diante.
Irene
faz uma pequena pausa. Toma um gole de chá e continua:
–
Até agora, falamos das variedades
geográficas: a variedade portuguesa, a variedade brasileira, a variedade
brasileira do Norte, a variedade brasileira do Sul, a variedade carioca, a
variedade paulistana... Mas a coisa não para por aí. A língua também fica
diferente quando é falada por um homem ou por uma mulher, por uma criança ou
por um adulto, por uma pessoa alfabetizada ou por uma não alfabetizada, por uma
pessoa de classe alta ou por uma pessoa de classe média ou baixa, por um
morador da cidade e por um morador do campo e assim por diante. Temos então, ao
lado das variedades geográficas, outros tipos de variedades: de gênero, socioeconômicas,
etárias, de nível de instrução, urbanas, rurais etc.
–
E cada uma dessas variedades equivale a uma língua? – pergunta Emília.
–
Mais ou menos – responde Irene. – Na verdade, se quiséssemos ser exatas e
precisas na hora de dar nome a uma língua, teríamos de dizer, por exemplo,
falando da Vera: “Esta é a língua portuguesa, falada no Brasil, em 2001, na
região Sudeste, no estado e na cidade de São Paulo, por uma pessoa branca, de
21 anos, de classe média, professora pri
Toda língua muda
–
Deu pra entender o que é uma variedade, Sílvia? – pergunta Irene.
–
Deu, sim, é até mais fácil do que eu pensava – responde a estudante de
Psicologia.
Irene
dá um sorriso maroto e fingindo um tom de ameaça anuncia:
–
Mas a coisa pode ficar ainda mais complicada...
–
Como, tia?
–
Pegue, por exemplo, um texto de jornal escrito no começo do século XX. Você vai
sentir diferenças no vocabulário e no modo de construção da frase. Recue mais
um pouco no tempo e tente encontrar alguma coisa escrita no começo do século
XIX, em 1808, por exemplo, quando a família real portuguesa se transferiu para
o Brasil. Mais diferenças ainda. Dê um salto ainda maior e tente ler a famosa
carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Manuel dando a notícia do descobrimento
do Brasil. Um texto de 1500, último ano do século XV! Tem muita coisa ali que a
gente nem consegue entender! E se quiséssemos ler uma cantiga d’amor, como a que citei hoje à
tarde, que era um gênero de poesia praticado em Portugal nos séculos XII- XIII?
Quase impossível: só mesmo com a ajuda e a orientação de um filólogo,
especialista em textos antigos! O que todos esses textos têm em comum?
–
Foram escritos em português, não é? – arrisca Sílvia.
–
Sim – responde Irene.
–
Por que será então que eles vão se tornando cada vez menos compreensíveis para
um brasileiro no início do século XXI? – quer saber Vera.
–
Porque toda língua, além de variar geograficamente, no espaço, também muda com o tempo. A língua
que falamos hoje no Brasil é diferente da que era falada aqui mesmo no início
da colonização, e também é diferente da língua que será falada aqui mesmo
dentro de trezentos ou quatrocentos anos!
–
Parece lógico – comenta Sílvia. – Todas as coisas mudam, os costumes, as
crenças, os meios de comunicação, as roupas... até os bichos evoluíram e
continuam evoluindo... Por que a língua não haveria de mudar, não é?
–
É por isso – prossegue Irene – que nós linguistas dizemos que toda língua muda e varia.
Quer dizer, muda com o tempo e varia no espaço. Temos até uns nomes especiais
para esses dois fenômenos. A mudança ao longo do tempo se chama mudança diacrônica. A
variação geográfica se chama variação
diatópica. E é por isso também que não existe a língua portuguesa.
–
Ah, não? – admira-se Emília. – Então o que é que existe?
–
Existe um pequeno número de variedades do português – faladas numa determinada
região, por determinado conjunto de pessoas, numa determinada época – que, por
diversas razões, foram eleitas para servirem de base para a constituição, para
a elaboração de uma norma-padrão.
A norma-padrão é aquele modelo
ideal de língua que deve
ser usado pelas autoridades, pelos órgãos oficiais, pelas pessoas cultas, pelos
escritores e jornalistas, aquele que deve ser ensinado e aprendido na escola.
Vejam bem que eu disse aquele que deve
ser, não aquele que necessariamente é empregado
pelas pessoas cultas. Essa norma, ao longo do tempo, se torna objeto de um
grande investimento...
–
Investimento, Irene? – pergunta Sílvia. – Como assim?
–
No processo de constituição, de cristalização da norma-padrão como o que deve ser “a” língua, ela é analisada pelos
gramáticos, que escrevem livros para descrever as regras de funcionamento dela,
livros que servem ao mesmo tempo para
prescrever essas
regras, isto é, impor essas regras como as únicas aceitáveis para o uso
“correto” da língua. Os dicionaristas também se debruçam sobre a norma-padrão e
tentam definir os significados precisos para as palavras que compõem esse
padrão. A Academia de Letras estabelece a ortografia oficial, a maneira única
de escrever, que é imposta por decreto-lei governamental. Ela também cuida para
que as palavras de origem estrangeira não “contaminem” excessivamente a língua,
e propõe novos termos para substituí-las, termos com uma forma mais próxima
daquilo que os tradicionalistas chamam de “a índole da língua”. Os autores de
livros didáticos preparam seus manuais escolares pensando em estratégias
pedagógicas eficazes para que as crianças aprendam a norma-padrão... Todo esse
trabalho de padronização,
de criação e cultivo de um modelo de língua, é que compõe o tal investimento de
que eu falei... Por isso a norma-padrão dá a impressão de ser mais rica, mais
complexa, mais versátil que todas as demais variedades da língua falada pelas
pessoas do país. Na verdade, ela nada tem de melhor que
essas variedades, ela só tem mais que as outras.
–
E o que é que ela tem mais que as outras? – pergunta Sílvia.
–
Por causa do tal investimento, a norma-padrão tem principalmente mais palavras
eruditas, tem mais termos técnicos, tem um vocabulário maior e mais
diversificado. Ela também tem mais construções sintáticas consideradas de bom
gosto, tem expressões de origem erudita que servem de modelos para serem
imitados, metáforas clássicas que dão um ar “nobre” à linguagem... Mas se esse
mesmo investimento fosse aplicado a qualquer uma das muitas variedades faladas
no país, ela também se enriqueceria e se mostraria capaz de ser veículo para
todo tipo de mensagem, de discurso, de texto científico e literário...
[...]
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália –
novela sociolinguística. 9. ed. São
Paulo: Contexto, 2001. p. 17-23.
Divina comédia:
poema épico de Dante Alighieri.
brio:
orgulho.
pigarrear:
arranhar a garganta.
ATIVIDADE DE HOJE
1
A língua de Eulália é,
segundo seu autor, uma “novela sociolinguística”. Nela, as personagens
fictícias expõem conceitos e teorias sobre a língua. No trecho que você leu é
apresentado um conceito de norma-padrão.
a)
Identifique-o.
b)
A personagem Irene concorda ou não com
esse conceito? Justifique.
c)
E você, o que pensa sobre isso?
2
De acordo com o texto, o que contribui
para a existência de uma norma-padrão? Copie no caderno as
alternativas corretas.
a)
A descrição e a prescrição das regras de
determinada variedade pelos gramáticos.
b)
O registro dos significados precisos das
palavras que compõem esse padrão pelos dicionaristas.
c)
O estabelecimento da ortografia oficial
pela Academia Brasileira de Letras.
d)
O uso da norma-padrão pelos setores
dominantes: academia, falantes cultos e de posição social elevada.
e)
A proibição legal de outras variedades
consideradas erradas.
3
Em uma passagem do texto há uma definição
para o conceito de mito. Identifique essa definição e registre-a no caderno.
4
Leia as afirmativas de I a VIII e
indique no caderno, em relação a cada uma, se:
a)
a afirmativa confirma a tese defendida
pela personagem Irene;
b)
a afirmativa contradiz a tese defendida
pela personagem Irene.
I.
Há uma unidade linguística no Brasil.
II.
A norma-padrão é a melhor variedade linguística.
III. Não existe uma variedade linguística superior a outras.
IV.
Se houvesse investimento, qualquer variedade poderia ser considerada
padrão.
V.
A norma-padrão é uma das variedades linguísticas.
VI.
A norma-padrão é um modelo que deve ser seguido por todos os falantes.
VII. A língua muda com o tempo e varia no espaço.
VIII. O conceito de certo e errado em relação ao uso da língua
está fundamentado em preconceitos linguísticos e sociais.
5
Qual é o sentido do subtítulo “O mito e a
realidade; o errado e o diferente; o eu e o outro”?
6
Leia:
Caldeirão
de povos
As
diferenças entre o português falado no Brasil e em Portugal demonstram se
tratar de variedades de uma mesma língua. Essas diferenças (lexicais,
sintáticas e morfológicas) são exemplos da variação histórica e regional. A
origem da língua portuguesa foi estudada no capítulo 8, na frente Integrando
linguagens.
[...]
se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português arcaico, há
também muito mais diferenças. Boa parte delas é devida ao tráfico de escravos,
que trouxe ao Brasil um número imenso de negros, que não falavam português. “Já
no século XVI, a maioria da população da Bahia era africana”, diz Rosa Virgínia
Matos e Silva, linguista da Universidade Federal da Bahia. “Toda essa gente
aprendeu a língua de ouvido, sem escola”, conta. Na ausência de educação formal,
a mistura de idiomas torna-se comum e traços de um impregnam o outro. “Assim,
os negros deixaram marcas definitivas”, ressalta ela.
Também
no século XVI, começaram a surgir diferenças regionais no português do Brasil.
Num polo estavam as áreas costeiras, onde os índios foram dizimados e os
escravos africanos abundavam. No outro, o interior, onde havia sociedades
indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as imigrações, que
foram gerando diferentes sotaques. [...]
BURGIERMAN, Denis Russo. Falamos a língua de Cabral? Superinteressante. São Paulo: Abril, abr. 2000. p. 48.
De acordo com o trecho, que povos contribuíram para a
diferença entre a língua portuguesa do Brasil e a língua portuguesa de
Portugal?
Lapbook Catar (QATAR)
Lapbook: Comidas típicas: Doha tem uma diversidade gastronômica internacional tão grande que pode ser difícil encontrar pratos típicos do Ca...
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ORIENTAÇÕES: Copiar PERGUNTAS e RESPOSTAS. Entregar até as 16h Por favor entregue dentro do prazo! EXPLICAÇÃO DA ATIVIDADE ATIVIDADE SOB...
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Atividade de hoje · Leia o trecho da biografia da Larissa Manoela: LARISSA MANOELA [...] Carreira artística A primeira par...
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EMEF DOM. LIZETE DE OLIVEIRA FARIAS DISCIPLINA: L. PORTUGUESA - PROFESSORA: PATRÍCIA SANTOS ALUNO (A): ___________________________________...