segunda-feira, 31 de maio de 2021

7º ano - 31 de maio de 2021

Aula de hoje: Modo Verbal Subjuntivo 

Assista ao vídeo abaixo: 



Atividade de hoje

* Leia a tira. Nela, os personagens conversam sobre a possibilidade de vida em outros planetas.


1. Nos três primeiros quadrinhos, a posição dos ratinhos permanece a
mesma. Em sua opinião, isso deixa a tira monótona? Justifique sua resposta.

2. No quadrinho, temos dois ratinhos que conversam: Níquel, o da esquerda, e a ratinha Gatinha, a da direita. Releia as falas do primeiro quadrinho.
a) Ao fazer a pergunta, Níquel assume a existência de vida fora da Terra como algo certo?
b) O que provoca humor na resposta dada por Gatinha?

3. Na tira, aparecem outras falas de Níquel.
a) Em qual delas aparece uma forma verbal no subjuntivo? Identifique-a.
b) Como você justifica esse emprego no contexto da tira?

4. Observe agora o último quadrinho, considerando a expressão de Gatinha, as palavras que ela utiliza e também o tamanho das letras empregadas no balão.
a) A resposta indica que essa personagem ainda tem dúvidas sobre a
questão que lhe foi colocada? Por quê?
b) Que modo verbal foi utilizado para expressar esse seu posicionamento?

O verbo no modo subjuntivo pode exprimir desejo, incerteza ou dúvida, ainda que haja a possibilidade de a ação ou o estado expressos pela forma verbal virem a acontecer.


6º ano - 31 de maio de 2021

Sugestão de vídeo relacionado: https://youtu.be/rvrjIwGxwh8


 Atividade de hoje


* Leia a tirinha abaixo para responder o que se pede:



1. Na primeira cena, o emprego da palavra MAIS na fala de Armandinho transmite a ideia de:

a) Oposição.

b) Contrariedade.

c) Intensidade.

d) Adição. 


2. Na frase "Ela tem os olhos MAIS lindos que eu já vi!", a palavra em destaque é antônimo de:

a) vezes.

b) menos.

c) muito.

d) demais. 


3. Na segunda cena, na fala da mulher, a palavra DELES retoma que palavras ditas anteriormente? 

a) "os".

b) "olhos"

c) "eu"

d) N.D.A.


4. As reticências na fala de Armandinho (na segunda e terceira cena) indicam: 

a)  indecisões

b) esquecimento

c) interrupção de ideias

d) transmissão de sentimentos


5. A palavra MAS, na última cena, na fala de Armandinho, tem sentido de:

a) soma.

b) intensidade.

c) oposição.

d) adição.  


* Leia a tirinha abaixo:


6. Que cena é retratada na tira? 



7. A que o gato se refere quando diz "LAMENTO"? 



8. Explique a fala do gato em "...esta é a lei da selva".



9. Sobre a palavra "CRÁS!", responda:

a) Essa palavra busca representar um som. Que nome ela recebe?


b) Que som essa palavra busca imitar? 



10. Que sentido a palavra "mas" atribui às falas do gato e do rato?


11. O rato retoma a fala do gato e substitui a palavra "selva" por "gravidade". Responda o que se pede:

a) Pesquise o significado da palavra "gravidade" e anote-o aqui. 


b) Por que o gato fez a substituição da palavra "selva" por "gravidade"?


c) Analisando a tira, pode-se concluir que ela tem o tom humorístico ou crítico? Comente sua resposta. 


  






 






sexta-feira, 28 de maio de 2021

7º ANO - 28 DE MAIO DE 2021

 

ATIVIDADE DE HOJE

* Assista ao vídeo de hoje: https://youtu.be/oe2C4hqvq94


1. Como são os youtubers que apresentam o programa?

2. Como eles agem durante a apresentação?

3. Em relação ao volume e ao tom de voz, avalie-os respondendo aos itens abaixo.

a) Eles falaram muito baixo?

b) Eles falaram muito alto?

c) Eles utilizaram um tom de voz normal?

d) Eles soaram monótonos?

e) Eles soaram amigáveis?

4. Como é a linguagem utilizada no vídeo? É adequada ao assunto e ao público?

5. Que recursos visuais são utilizados para compor o vídeo?

6. Observe a imagem abaixo. Alguns dos super-heróis retratados foram mencionados no vídeo. Quais deles você conhece? De quais você mais gosta? Por quê? 








6º ano - 28 de maio de 2021

Aula de hoje: mas/mais
Atividade de hoje


* ANTES DE COMEÇAR ASSISTA AOS VÍDEOS PROPOSTOS





1. Qual é a diferença de uso entre as palavras mas e mais? Leia o provérbio a seguir e diga qual deles está escrito da forma correta.

Faça o que eu digo, mais não faça o que eu faço.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.


 * Por que a outra forma está incorreta?


2. Leia os títulos de algumas notícias.

I. Amazônia tem mais 381 novas espécies, aponta WWF

AMAZÔNIA tem mais 381 novas espécies, aponta WWF. Só Notícia Boa, 4 set. 2017. Disponível em: <www.sonoticiaboa.com.br/2017/09/04/amazonia-tem-mais-381- novas-especies-aponta-wwf/?fullnews=display>. Acesso em: 10 abr. 2018.

II. Superlua se foi, mas chuva de estrelas cadentes continua.

SUPERLUA se foi, mas chuva de estrelas cadentes continua. Só Notícia Boa, 12 dez. 2016. Disponível em: <www.sonoticiaboa.com.br/2016/12/12/superlua-se-foi-mas-chuvade-estrelas-cadentes-continua/>. Acesso em: 10 abr. 2018.

a) Compare os títulos e indique no caderno: Qual apresenta ideia de maior quantidade e qual indica oposição?


b) Observe, nos títulos, as formas mas e mais e responda: Uma poderia ser usada no lugar da outra e vice-versa? Por quê?


3. Leia estas informações sobre alguns animais que vivem na Amazônia. Em cada frase, foi suprimido um mas (oposição) ou um mais (aumento, soma). No caderno, anote cada frase em que a palavra deveria ocorrer, completando seu sentido.

a) Macaco-aranha-de-cara-preta

[…] Formam grandes grupos sociais ( ______de 30 indivíduos) que ocupam preferencialmente
os níveis superiores do dossel e nas árvores emergentes.
[…]
Disponível em: <http://faunaeflora.terradagente.g1.globo.com/fauna/mamiferos/NOT,0,0,1223195, Macaco-aranha-de-cara-preta.aspx>. Acesso em: 10 abr. 2018.


b) Boto-cinza
[...]
Para se orientar ou mesmo localizar objetos, faz uso de som e eco, através de um biossonar.
Tem __________ de 30 sons diferentes. Tanto que o “dialeto” desta espécie está sendo decifrado lentamente.
[…]

4. Classifique o processo de formação de palavras abaixo em DERIVAÇÃO ou COMPOSIÇÃO:
a) Infiel.
b) entardecer. 
c) cachorro-quente 
d) pé-de-moleque 

5. Analise as palavras abaixo e veja se a composição se dá por  JUSTAPOSIÇÃO ou por AGLUTINAÇÃO:
a) boquiaberta AGLUTINAÇÃO
b) planalto AGLUTINAÇÃO
c)beija-flor JUSTAPOSIÇÃO 
d) pé-de-moleque 
JUSTAPOSIÇÃO 


 



quarta-feira, 26 de maio de 2021

1º ANO - 27 DE MAIO DE 2021

Os vídeos de correção da atividade da aula passada valerão como vídeo de apoio para a atividade de hoje. Clique nos links abaixo e assista-os:

Parte 01: https://youtu.be/8D76JD6Ul3o

Parte 02: https://youtu.be/zstjDEcmPrQ


ATIVIDADE DE HOJE


1. Observe a imagem ABAIXO para responder as questões por escrito: 


a) Em sua opinião, o anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? 

b) Como deveria ter sido escrito esse anúncio (língua culta ou coloquial)? 

c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente esse anúncio? 

d) A situação permite que esse anúncio seja escrito assim? Por quê? 

e) Reescreva essa mesma propaganda seguindo a língua culta.



3º ANO - 27 de maio de 2021

 Aula de hoje: IMPRESSIONISMO 


ENEM - Para mais considerações sobre o tema, assista o vídeo: https://youtu.be/dxiwcrY7BmU


Atividade de pesquisa


*Pesquisa sobre o impressionismo 

1. Impressionismo: conceito, quando e onde surgiu.

2. A obra de Claude Monet, Impressão, Sol Nascente, foi uma das pinturas que estreou o movimento artístico Impressionismo. Ela foi bem aceita inicialmente pelos demais artistas? Comente sua resposta.

3. Quem foi Claude Monet artista que inaugurou o Impressionismo?

4. Quem introduziu o Impressionismo no Brasil?

5. Comente sobre a pintura Autorretrato de Eliseu Visconti.

4. Quais as características do movimento artístico Impressionismo?

2º ANO - 27 DE MAIO DE 2021

Resenha

A resenha é um gênero textual que pode apresentar sequências tipológicas expositivas, descritivas e argumentativas, já que o resenhista, geralmente:

• faz uma breve exposição sobre autor, contexto de produção e enredo ou conteúdo da obra (no caso de resenhas de livros, artigos acadêmicos etc.);

• faz uma descrição das personagens, do cenário e da época em que se passam os fatos narrados, quando se trata de resenha de um filme, um romance, um conto etc., ou da organização/constituição/ estrutura da obra, quando se trata de resenha de um livro, artigo acadêmico, exposição de arte etc.

• apresenta argumentos com o objetivo de convencer o leitor a ver o filme, ler o livro, ir à exposição etc.

Hoje continuaremos a estudar o texto Excalibur - Clássicos


* Releia o texto Excalibur - Clássicos clicando no link: https://apenasaprendizes.blogspot.com/2021/05/2-ano-26-de-maio-de-2021.html


ATIVIDADE DE HOJE

1. (Você fez ontem). 

2 Que tipo de linguagem (padrão ou não padrão) é usada nessa resenha e com que objetivo? Explique.

3 Analisando a linguagem, identifique a que público o resenhista se dirige. Selecione um trecho do texto que justifique sua resposta.

4 Com que objetivo o resenhista usa expressões como as citadas abaixo?
• Como você já deve saber [...] ?
• [...] (que muito provavelmente você já saiba quem é, mas não vou contar para não estragar a surpresa de quem ainda não sabe) [...]
• Quer a prova?



 

3º ano _ 26 de maio de 2021

 Atividade de pesquisa sobre vozes verbais 


* Pesquise:

1. O que são vozes verbais?


2. Quais os tipos de vozes verbais existentes?


3. Em que consiste a voz ativa? Dê um exemplo.


4. Em que consiste a voz passiva? Dê um exemplo.


5. Em que consiste a voz reflexiva? Dê um exemplo.


6. Diferencie voz passiva analítica de voz passiva sintética.


1º ano - 26 de maio de 2021

VAIAÇÃO LINGUÍSTICA (CONT.) 

1. Leia este print de conversa de uma adolescente e responda as perguntas:



a) A linguagem empregada é considerada culta ou coloquial? 

b) Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita? 

c) Essa escrita pode ser usada nos trabalhos escolares? Por quê? 

d) Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto? 

e) Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua. 

f) Qual a intenção das pessoas ao usarem esse tipo de escrita nas redes sociais?


2. Observe a imagem acima para responder as questões:



a) O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? 

b) Como deveria ter sido escrita este anúncio? 

c) Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? 

d) A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê?


terça-feira, 25 de maio de 2021

2º ano - 26 de maio de 2021

 AULA DE HOJE: RESENHA (continuação)

Excalibur – Clássicos

Carlos Eduardo Corrales

Título original: Excalibur
País de origem: EUA
Ano: 1981

Baseado no clássico Le Morte D’Arthur, de Sir Thomas Mallory, Excalibur conta uma das histórias mais conhecidas e influentes da literatura mundial. Realizado no longínquo ano de 1981, tive oportunidade de assisti-lo pela primeira vez há alguns poucos anos. Excalibur foi, aliás, o primeiro filme que rodou no meu aparelho de DVD. E não podia ter estreado melhor.

Excalibur pode ser dividido em três partes: 1) a introdução, que mostra Uther Pendragon e sua sede por poder; 2) a ascensão do Rei Arthur e a criação da Távola Redonda; 3) a queda da Távola Redonda. E minhas opiniões sobre elas são bem claras: as duas primeiras partes são fenomenais, enquanto, na terceira, o filme se perde feio. Mas vamos por partes.

Como você já deve saber, Excalibur é o nome da espada dos reis. Incumbida de um grande poder (My precious...), foi cravada em uma pedra por Uther Pendragon (Gabriel Byrne), e a lenda dizia que apenas aquele cujo destino fosse se tornar o rei poderia retirá-la dali. Periodicamente, a galerinha se reunia em torneios cujo cavaleiro vencedor ganharia o direito de tentar arrancar a arma da formação rochosa. Mas o que ninguém esperava acontece: um reles escudeiro de nome Arthur (Nigel Terry), cuja maior pretensão era servir a seu irmão, retira “sem querer” a espada de seu repouso. Essa é uma das primeiras cenas do filme, logo após a introdução, onde Uther coloca a espada na pedra, e é também uma das mais legais.

Obviamente os orgulhosos cavaleiros não aceitariam a afronta de serem governados por um escudeiro e se dividem entre aqueles que apoiam o pobre Arthur e aqueles que não o aceitam. Obviamente, Arthur acaba vencendo os teimosos e se torna o rei da profecia, destinado a unificar todas as terras sob um único reino. Em uma das cenas mais emocionantes (ainda no começo do filme), Arthur derrota o líder dos teimosos e, com Excalibur no seu pescoço, diz: “Jure lealdade a mim e terá misericórdia”, ao qual Uryens (o derrotado) se recusa, pois não aceitará se curvar ante um escudeiro. Arthur então entrega Excalibur para Uryens e fala: “Tem razão, não sou um cavaleiro. Você vai me tornar um”. E se ajoelha em uma atitude de coragem digna de um cavaleiro. Simplesmente demais.

Outra cena muito legal é o encontro de Arthur com aquele que seria o principal e mais famoso cavaleiro da Távola Redonda, Lancelot. Desse encontro, uma grande amizade surgiria, mas também seria plantada a semente do fim, pois Lancelot seria o principal responsável pela queda da Távola, provando que o amor é realmente um dos sentimentos mais perigosos conhecidos pela humanidade (como diz o Bruno Sanchez, aqui do DELFOS).

Também são fantásticas as demonstrações da ideologia dos cavaleiros, que tratam de honra, humildade, lealdade e amizade. Como não sou um expert em História (a escola onde estudei se concentrou apenas em História do Brasil, Revolução Francesa e Revolução Industrial, mesmo eu tendo sempre me interessado mais por Grécia, Egito e Idade Média), não sei se esses ideais eram seguidos realmente pelos cavaleiros, mas pelo menos em teoria é uma ideologia muito bonita. Na verdade, creio que ela não é seguida, já que, mesmo no filme, existe muita arrogância e traição.

Claro que, por mais que as duas primeiras partes sejam fantásticas, elas não são perfeitas. As lutas não são muito legais. Realmente, não parece que as espadas cortam os cavaleiros, já que a armadura cobre seus corpos inteiros e, quando alguém acerta a espada no oponente, parece ser apenas um golpe de impacto, não de corte. E, cinco segundos depois, o carinha cai no chão cheio de sangue.

Outro problema é o Merlin (Nicol Williamson), que, apesar de ser, junto com Gandalf de O Senhor dos Anéis, um dos personagens mais legais da literatura (pois é, eu sempre gostei mais dos magos), comparece aqui com um visual que de mago não tem nada. Poxa, onde está o cabelo comprido e a longa barba branca? Mas não é apenas o visual o problema deste Merlin, já que sua interpretação é exagerada, dando um ar cômico para um personagem que deveria ter um ar de sabedoria.

E agora chegamos na parte ruim: após o casamento de Arthur e a aparição da bruxa Morgana Lefay, a discórdia começa a ser semeada onde antes existia apenas amizade e lealdade. E aí o filme decai muito. Depois da traição de um de seus melhores amigos (que muito provavelmente você já saiba quem é, mas não vou contar para não estragar a surpresa de quem ainda não sabe), Arthur se separa da espada e começa a ficar doente, e o motivo explicado para tal, além de ser explicado de forma muito sutil, não convence.

Ele manda seus cavaleiros procurarem o Santo Graal e novamente os espectadores pensam: “Para que diabos ele quer o Santo Graal?”. E lá vão seus cavaleiros procurarem pelo cálice sagrado, em uma sequência entediante, onde outra cena sem explicações acontece. Lancelot aparece como um profeta junto com alguns seguidores, mas nenhuma outra referência a essa cena é feita no decorrer do filme. A impressão que deixa é que o diretor John Boorman teve que correr com a história para conseguir contar tudo em tempo hábil (o filme tem 140 minutos), não tendo tempo para desenvolver os assuntos, mas, mesmo assim, quis colocar todos eles na fita.

Outro defeito é Mordred, um dos vilões mais mal aproveitados da história do cinema. Quer a prova? Pense em um jovem cavaleiro sanguinário. Pensou? Ele, por acaso, tem a cara do Macaulay Culkin? Pois é, o Mordred do filme tem (não, ele não é interpretado pelo astro de Esqueceram de mim, apenas por um sósia mais velho). E pior, até sua armadura é ridícula. Chegaram ao absurdo de colocar cachinhos dourados em seu capacete. Faça-me o favor, né?

Felizmente, o filme volta a engrenar nos seus últimos minutos, que contam com uma das cenas mais famosas da história do cinema: a mão (da Dama do Lago) segurando a espada e voltando para o fundo do mar. Mas, mesmo assim, a impressão que dá é que o filme deveria ter terminado mais cedo, sem entrar na busca pelo Santo Graal e no declínio da Távola Redonda.

Um outro atrativo do filme é brincar de Onde está Wally, procurando Patrick Stewart (que o público deve lembrar como o Professor X, de X- -Men; e os mais nerds como o Capitão Picard, de Star Trek) e Liam Neeson (que os nerds vão lembrar como o Qui-Gon Jinn, de Star Wars – Episódio I).

A impressão que fica é que Excalibur é um filme irregular. Seus primeiros 100 minutos (aproximadamente) são espetaculares; mas depois o filme se perde na complexidade da história original. Mesmo assim, vale ser assistido por todos aqueles que gostam de um bom épico, pois se trata de uma história de honra, amizade, lealdade, sedução, traição e magia. Indispensável para fãs de heavy metal, que vão encontrar aqui a origem de muitos nomes já conhecidos das letras das músicas ou nomes de bandas, como Guinevere, Gawain, Morgana Lefay etc.

Excalibur está disponível no Brasil em um DVD completamente desprovido de extras e contendo apenas o idioma original. Por outro lado, a imagem e o som estão bem legais e o DVD sai pela metade do preço de um DVD normal (eu paguei 25 reais).

Delfos – Semana Excalibur – Clássicos. Disponível em: <www.delfos.jor.br/conteudos/index_interna. php?id=291&id_secao=1&id_subsecao=2>. Acesso em: 2 fev. 2016.


1 No caderno, numere as informações e opiniões a seguir na ordem em que foram apresentadas na resenha que você leu.

a) Traz informações a respeito do DVD, como qualidade do som, idioma, preço.

b) Faz reflexões a respeito do amor e da amizade, assim como da dificuldade de se praticarem os valores que caracterizam a ideologia dos cavaleiros medievais.

c) O resenhista explicita que o filme é baseado em uma obra clássica.

d) Apresenta um resumo do filme, os personagens e os atores que os interpretam.

e) Ele relata seu primeiro contato com a obra.

f) Faz considerações a respeito do trabalho do diretor e recomenda o filme.

g) Apresenta a estrutura organizacional do filme e elogia as duas primeiras partes.

h) Explicita críticas à terceira parte do filme.

i) Reitera as qualidades da primeira e da segunda parte, mas faz ressalva aos efeitos especiais ali empregados.

j) Critica a indumentária do personagem Merlin e a interpretação do ator.


 

3º ano - 25 de maio de 2021

Aula de hoje: Vozes Verbais

Sugestão de vídeo: https://youtu.be/GjbZMa0UmoE

Hoje só temos esta aula, portanto a atividade é mais curta.

1 – Use o código abaixo para classificar as alternativas:

          VA – Voz Ativa  /VPS – Voz Passiva Sintética

          VR – Voz Reflexiva - VPA – Voz Passiva Analítica

 

a)      Assistimos a bons filmes durante o verão. ( )

b)      Alcançou-se finalmente o nível desejado. (  )

c)       Atingiram-se os objetivos estabelecidos. (  )

d)      Vários protestos foram registrados durante a cerimônia. ( )

e)      O pagador de promessas flagelou-se em público. ( )

 

2 – Relacione os verbos ou locuções verbais destacadas às vozes:

       I    - ativa

       II   - passiva

       III  - reflexiva

a)      O vento sacudia as janelas fechadas. (  )

b)      [...] João foi preso e está incomunicável. ( )

c)       [...] a polícia está prendendo todos os elementos suspeitos. ( )

d)      Ergui-me, guardei o livro, fui para a mesa onde ficara a xícara. ( ) ( )

e)      Eles se olharam de relance. ( )


2º ano - 25 de maio de 2021

 



Aula de hoje: resenha


1. Assinale V ou F para as afirmativas sobre resenha:
a) A resenha é um gênero textual cuja finalidade é descrever determinada obra, com a intenção de apresentá-la ao público interessado. ( )
b) Além de descrever determinada obra, também é possível ter uma resenha de produtos testados, como fazem as blogueiras. ( )
c) Uma resenha é constituída de análise, descrição e enumeração dos pontos positivos ou negativos de um trabalho.
d) Resenha crítica: é a forma mais comum de resenha. ( )
e) A resenha não pode ser aplicada nas diversas áreas do conhecimento, como na literatura, em textos jornalísticos, acadêmicos e etc. ( )
f) Na resenha crítica, é feita somente de forma positiva. Não se deve criticar a obra analisada. ( )g) Na resenha descritiva é imprescindível a opinião do autor, a descrição fica em segundo plano. ( )
h) A resenha temática é caracterizada pela descrição exaustiva de vários textos cuja temática é a mesma. ( )

2. Corrija as alternativas falsas encontradas na questão anterior.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

1º ano - 25 de maio de 2021

 ATIVIDADE DE PORTUGUÊS SOBRE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA


 1. Observe a imagem abaixo retirada do Facebook e responda as perguntas a seguir:


a) Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial? 

b) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para que o personagem fale dessa forma? 

c) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê? 

d) Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê? 

e) Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto?


2. Leia o texto abaixo e responda as questões sugeridas: 

A LEI PROTEGE TEMER DE INVESTIGAÇÃO POR ATOS FORA DO MANDATO?

 Apesar de aparecer em dois pedidos de inquérito enviados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer não entrou, pelo menos por ora, na lista de políticos investigados sob o escrutínio da mais alta corte do país. A razão para isso, segundo o próprio Janot, é que Temer possui uma espécie de “imunidade temporária” determinada pela Constituição para quem ocupa o cargo de Presidente da República. 

(Disponível em: http://www.msn.com)


a) Que gênero textual é esse acima? 

b) Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto? 

c) Por que foi usado essa modalidade de linguagem e não outra?


3. Leia a letra da música abaixo e responda o que se pede: 

Malandramente, 

A menina inocente 

Se envolveu com a gente 

Só pra poder curtir 

Malandramente, 

Fez cara de carente 

Envolvida com a tropa 

Começou a seduzir 

Malandramente, 

Meteu o pé pra casa 

Diz que a mãe tá ligando 

Nós se vê por aí.


a) Qual o significado da expressão “Só pra poder curtir”? 

b) Que sentido a palavra “malandramente” dá a história contada na música? 

c) Que variedade linguística está presente nesta música? 

d) Qual o significado da expressão “Nós se vê por aí”, ou seja, onde se refere a palavra “aí” nesta música? 

e) Retire desta música palavras ou expressão consideradas gírias?


4. Que variedade linguística (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações sociais: 

a) Falando sobre política num canal de televisão 

b) Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo. 

c) Numa pequena mensagem de celular para o seu patrão de português. 

d) Numa carta de reclamação para o presidente. 

e) Numa conversa na praça entre amigos.

f) Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente. 

g) Uma mensagem de Whatsapp para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão. 

h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje. 

i) Um artigo de opinião solicitado pelo professor de português.

j) Na redação do ENEM.



7º ano - 24 de maio de 2021

 Aula de hoje: Mitos 


"Mito (do grego mythós) é uma narrativa fantástica que possui o objetivo de explicar a origem de tudo aquilo que existe e é considerado importante para um determinado povo. A reunião dessas narrativas forma um conjunto de explicações sobre o mundo chamada de mitologia".

Assista ao vídeo para continuar a aula de hoje: https://youtu.be/nJV5-oqR4gc












ATIVIDADE DE HOJE
Orientações para a aula de hoje:  https://youtu.be/Lb_m_oSomWA


1. Segundo o vídeo sugerido:
a) Onde surgiram os mitos? 
 
b) Reconte aqui o mito de Pandora com suas palavras. 

c)  O que o mito de Pandora buscava explicar? 

2. Leia o trecho do mito abaixo:

* Nesse trecho, Procusto, usando a força, fazia pessoas das mais diferentes medidas caberem na mesma cama. A intolerância diante da diferença e o uso da força física ou intelectual para impor ideias e padrões de comportamento ainda continuam presentes em nosso dia a dia.

a) Quais das afirmações a seguir registram comportamentos do nosso
cotidiano que se assemelham à atitude do personagem Procusto? Registre-as no caderno.

I. Impor aos outros nossa forma de falar, como se fosse a única válida.
II. Controlar a vida das outras pessoas para que elas façam o que nós achamos certo.
III. Respeitar os diferentes jeitos de falar, de se vestir e de se comportar das pessoas.
IV. Não tolerar as pessoas que agem e pensam diferentemente de nós.
V. Considerar e refletir sobre ideias opostas às nossas.

b) Você concorda com as atitudes descritas nas afirmações que registrou no item a)? Se não concorda, reescreva-as de acordo com o que acredita


3. Como você viu, um texto da Antiguidade continua provocando reflexões na atualidade. Levando isso em conta, qual o papel das lendas e dos mitos em nosso cotidiano?



ORIENTAÇÕES FINAIS:
Não envie atividade para meu PV.
Entregue na sexta-feira na hora da aula. 



6º ano - 24 de maio de 2021

 Aula de hoje: COMPOSIÇÃO DE PALAVRAS  

A composição é um dos processos de formação de novas palavras. A partir de duas ou mais palavras simples ou radicais, formamos palavras compostas que possuem significado próprio.

Assista à videoaula sobre composição de palavras: https://youtu.be/trYUI8pBp34


Atividade de hoje

Orientações para a aula de hoje: https://youtu.be/pAy-uWVrPzk

1) Assista ao vídeo para responder o que se pede:

a) O que é composição? 

b) O que é justaposição?

c) O que é aglutinação?


2. Decifre estas adivinhas, anote as respostas no caderno e observe a estrutura das palavras que você encontrou.


O que é, o que é?

I. Cachorro que não late nem morde?  ______________

II. Pássaro que beija? ___________________________

III. Arco que fica no céu? _______________________

IV. Que sobe quando a chuva desce? ______________

 

a) Em relação à formação de palavras, o que há em comum entre as respostas que você escreveu para as adivinhas?

b) Nessas palavras, foi usado o processo de derivação ou de composição para formá-las? Explique sua resposta.


3. Observe o quadro e identifique: Em qual dos grupos existem palavras primitivas? E em qual deles há palavras derivadas? Em qual há palavras compostas?



4. Leia o trecho desta notícia.

Mande seu nome para o espaço

O convite é da NASA. [...] Basta enviar um cartão-postal assinado [...]. Os nomes serão gravados num disco-ótico ou CD-ROM e embarcados na nave Cassini, a ser lançada em 6 de outubro de 1997. […]

MANDE seu nome para o espaço. Superinteressante, São Paulo, 31 maio 1996. Disponível em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/ mande-seu-nome-para-o-espaco/>. Acesso em: 6 abr. 2018.

a) Na notícia, por que o adjetivo postal foi atribuído ao cartão?

b) Também na notícia, utiliza-se a palavra disco-ótico, formada pelo processo de composição. O que seria um disco-ótico? Se não souber, consulte um dicionário.

c) Qual é o processo de formação utilizado em cartão-postal e disco-ótico?


ORIENTAÇÕES FINAIS:
Não envie atividade para meu PV.

Entregue na sexta-feira na hora da aula. 


sexta-feira, 21 de maio de 2021

6º ano - 21 de maio de 2021

 

Derivação de palavras: https://www.youtube.com/watch?v=tl_dB3Wns80

Nosso vídeo tem duração de 6 minutos. Deixarei este tempo para que vocês assistam com atenção. Podem fazer anotações, se quiserem. Ao final dos 6 minutos, retornarei com a atividade de hoje.



Clique aqui: https://drive.google.com/file/d/1_uc6zQM3cP5ZCrXZ22fMUhyluP36t6Zw/view?usp=sharingv


7º ANO - 21 DE MAIO DE 2021

 

Aula de hoje: O que são lendas?

 

Assista ao vídeo a seguir: https://youtu.be/9fTBxYetXsk

 

*Roteiro para acompanhamento do vídeo O QUE É LENDA? (definição/características)*

 

  1. O que são lendas?
  2. Qual a tradução da palavra “lendas”?
  3. Originalmente, a que era atribuído a palavra lendas?
  4. O que as lendas buscam explicar?
  5. Cite as lendas mencionadas no vídeo.
  6. No geral, as lendas tentam explicar fenômenos ou fatos da natureza:

a)        O que a lenda Vitória Régia tenta explicar?

b)      E a lenda Mani?

segunda-feira, 17 de maio de 2021

3º ano - 18 de maio de 2021

 Se preferir, pesquise e assista a algum vídeo sobre IMPRESSINISMO. 


Impressão, Sol nascente

Claude Monet

Musée Marmottan Monet, Paris

Impressão, Sol nascente, de Claude Monet, 1872. Óleo sobre tela, 49,5 cm × 65 cm. Museu Marmottan Monet, Paris (França).


1 Baseando-se no título da pintura, na legenda e na observação da obra, qual é seu tema?

2 Descreva a paisagem representada na obra.

3 Os elementos que aparecem na pintura são bem definidos? O pintor foi realista e objetivo ao retratar a paisagem?

4 Como são representados os reflexos do sol?

5 Em sua opinião, o pintor representou a natureza como a observou (ao vivo, no lugar de onde a via) ou como a imaginou?



2º ano - 18 de MAIO de 2021

 ATIVIDADE DE HOJE

1 – Qual a relação das preposições destacadas abaixo e  com cada uma das frases: 

       Tempo – modo – oposição – lugar – posse – assunto.


a)     O professor voltou de São Paulo. = 

b)    Iremos a João Pessoa com muita pressa.  = 

c)     Falaram de política na reportagem. = 

d)    As alunas fizeram um excelente trabalho até as 10 horas. = 

e)     O fórum foi sobre a economia de energia. = 

2 – Elabore frases com CADA uma das palavras do quadro abaixo:

      A – ante – até – após – com – contra – de – durante – em – entre – para – desde – perante – por – sem – sob – sobre – trás.




3 – Circule as preposições nas frases abaixo:

a)     Não existe nada entre mim e você.

b)    Estamos com vontade de sair.

c)     A associação de bairro discutiu, em conjunto com a população, sobre a instalação de novos postos de saúde.

d)    Após sua volta de Madri, não fiz nada.

e)     Senti-me perante um juiz, após tantas interrogações.

f)      Nada fiz por ele.

4 – Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, indicando o sentido das preposições destacadas.

(1) Origem.              ( ) Não falamos sobre política.

(2) Tempo.               ( ) Esse colar é da minha irmã.

(3) Lugar.                  ( ) Juntei dinheiro para viajar.

(4) Assunto.             () Esse brinco é de ouro?

(5) Finalidade.         ( ) Ele passou mal de tanto come.

(6) Instrumento.     ( ) Eu sou de Minas Gerais.

(7) Posse.                 ( ) Vou sair com minha tia.

(8) Matéria.             ( ) Ele se cortou com a tesoura.

(9) Companhia.       ( ) Vou ao shopping.

(10) Causa.              ( ) Viajaremos em dois dias.


5 – Circule as preposições nas frases abaixo:

a)     Meu esposo me abandonou com dois filhos.

b)    Desculpa eu te perturbar com minhas lamúrias.

c)     Sem problemas.





1º ano -18 de maio de 2021


* Copiar perguntas e respostas. 

TEXTO

Nas trilhas do texto

Você vai encontrar respostas para as perguntas anteriores lendo um trecho de A língua de Eulália, “novela sociolinguística” de Marcos Bagno.

Que língua é essa?

Marcos Bagno

O mito e a realidade; o errado e o diferente; o eu e o outro

O mito da língua única

À noite, como ficou combinado, reúnem-se todas na sala grande da lareira, devidamente acesa. Diante do fogo há um largo tapete felpudo sobre o qual foram espalhadas algumas almofadas grandes e macias. No centro, uma mesinha baixa com um bule de chá, outro de chocolate, canecas de louça branca, um prato com biscoitinhos, outro com um apetitoso bolo inglês. [...]

– E então, essa aula começa ou não começa? – pergunta Sílvia, tornando a encher a xícara de chocolate.

– Aula? – surpreende-se Irene. – Eu tinha pensado só num bate-papo, nada de muito sério... Afinal, estamos todas de férias, não é? – e pisca um olho para a sobrinha.

– Mas bater papo com alguém que sabe a Divina comédia de cor vale por uma aula... – diz Emília. Sorriso geral. – Já que você insiste, vamos começar – diz Irene. – E quero começar pedindo a vocês que me respondam: “Quantas línguas se fala no Brasil?”.

Silêncio. As três, tímidas, não ousam arriscar uma resposta. Emília cutuca Vera com o cotovelo e diz:

– Vera, você faz Letras: é obrigada a saber a resposta...

Vera, assim convocada em seus brios acadêmicos, pigarreia e diz:

– Bom, o que a gente aprende na escola, desde pequena, é que no Brasil só se fala português.

– Isso mesmo – confirma Sílvia. – No Brasil a gente fala português de Norte a Sul.

Irene escuta com atenção. Depois começa a falar:

– É bem a resposta que eu esperava. E não havia por que ser diferente. Meninas, na tradição de ensino da língua portuguesa no Brasil existe um mito que há muito tempo vem causando um sério estrago na nossa educação.

– Que mito é esse, tia?

– É o mito da unidade linguística do Brasil.

As três moças se entreolham, surpresas. Irene prossegue:

– O mito da unidade linguística do Brasil pode ser resumido na resposta que a Vera e a Sílvia me deram agora há pouco: “No Brasil só se fala uma língua, o português”. Um mito, entre outras definições possíveis, é uma ideia falsa, sem correspondente na realidade.

– Quer dizer que a resposta delas é falsa, mentirosa? – pergunta Emília.

– Exatamente – responde Irene.

– E por quê, tia?

– Primeiro, no Brasil não se fala uma só língua.

Existem mais de duzentas línguas ainda faladas em diversos pontos do país pelos sobreviventes das antigas nações indígenas. Além disso, muitas comunidades de imigrantes estrangeiros mantêm viva a língua de seus ancestrais: coreanos, japoneses, alemães, italianos etc.

– Mas os índios são muito poucos e vivem isolados – replica Sílvia.

– É, e as comunidades de imigrantes também são uma minoria dentro do conjunto total da população brasileira – completa Emília.

– A língua mais usada, mais falada, mais escrita é mesmo o português – conclui Vera.

– Pode ser – diz Irene. – Mas mesmo deixando de lado os índios e os imigrantes, nem por isso a gente pode dizer que no Brasil só se fala uma única língua. Talvez vocês se surpreendam com o que vou dizer agora, mas não existe nenhuma língua que seja uma só.

– Como assim, Irene? – pergunta Emília, espantada. – Que quer dizer isso?

– Isso quer dizer que aquilo que a gente chama, por comodidade, de português não é um bloco compacto, sólido e firme, mas sim um conjunto de “coisas” aparentadas entre si, mas com algumas diferenças. Essas “coisas” são chamadas variedades.


 

Página 206

Toda língua varia

– Puxa vida, estou entendendo cada vez menos – queixa-se Sílvia.

– Vamos bem devagar para as coisas ficarem claras – propõe Irene. – Você certamente já ouviu um português falar, não é?

– Já – responde Sílvia.

– Já percebeu as muitas diferenças que existem entre o modo de falar do português e o modo de falar nosso, brasileiro. De que tipo são essas diferenças? Vamos ver algumas delas:

diferenças fonéticas (no modo de pronunciar os sons da língua): o brasileiro diz eu sei, o português diz eu sâi;

diferenças sintáticas (no modo de organizar as frases, as orações e as partes que as compõem): nós no Brasil dizemos estou falando com você; em Portugal eles dizem estou a falar consigo;

diferenças lexicais (palavras que existem lá e não existem cá, e vice-versa): o português chama de saloio aquele habitante da zona rural, que no Brasil a gente chama de caipira, capiau, matuto;

diferenças semânticas (no significado das palavras): cuecas em Portugal são as calcinhas das brasileiras. Imagine uma mulher entrar numa loja de São Paulo e pedir cuecas para ela usar! Vai causar o maior espanto!

diferenças no uso da língua. Por exemplo, você se chama Sílvia e um português muito amigo seu quer convidar você para jantar. Ele provavelmente vai perguntar: “A Sílvia janta conosco?”. Se você não estiver acostumada com esse uso diferente, poderá pensar que ele está falando de uma outra Sílvia, e não de você. Porque, no Brasil, um amigo faria o mesmo convite mais ou menos assim: “Sílvia, você quer jantar com a gente?”. Nós não temos, como os portugueses, o hábito de falar diretamente com alguém como se esse alguém fosse uma terceira pessoa...

– Tudo bem até agora? – pergunta Irene.

– Tudo bem – responde Sílvia.

– Essas e outras diferenças – prossegue Irene – também existem, em grau menor, entre o português falado no Norte-Nordeste do Brasil e o falado no Centro-Sul, por exemplo. Dentro do Centro-Sul existem diferenças entre o falar, digamos, do carioca e o falar do paulistano. E assim por diante.

Irene faz uma pequena pausa. Toma um gole de chá e continua:

– Até agora, falamos das variedades geográficas: a variedade portuguesa, a variedade brasileira, a variedade brasileira do Norte, a variedade brasileira do Sul, a variedade carioca, a variedade paulistana... Mas a coisa não para por aí. A língua também fica diferente quando é falada por um homem ou por uma mulher, por uma criança ou por um adulto, por uma pessoa alfabetizada ou por uma não alfabetizada, por uma pessoa de classe alta ou por uma pessoa de classe média ou baixa, por um morador da cidade e por um morador do campo e assim por diante. Temos então, ao lado das variedades geográficas, outros tipos de variedades: de gênero, socioeconômicas, etárias, de nível de instrução, urbanas, rurais etc.

– E cada uma dessas variedades equivale a uma língua? – pergunta Emília.

– Mais ou menos – responde Irene. – Na verdade, se quiséssemos ser exatas e precisas na hora de dar nome a uma língua, teríamos de dizer, por exemplo, falando da Vera: “Esta é a língua portuguesa, falada no Brasil, em 2001, na região Sudeste, no estado e na cidade de São Paulo, por uma pessoa branca, de 21 anos, de classe média, professora primária, cursando universidade” etc. Ou seja, tería mos de levar em conta todos os elementos – chamados variáveis – que compõem uma variedade. É como se cada pessoa falasse uma língua só sua... [...]

Toda língua muda

– Deu pra entender o que é uma variedade, Sílvia? – pergunta Irene.

– Deu, sim, é até mais fácil do que eu pensava – responde a estudante de Psicologia.

Irene dá um sorriso maroto e fingindo um tom de ameaça anuncia:

– Mas a coisa pode ficar ainda mais complicada...

– Como, tia?

– Pegue, por exemplo, um texto de jornal escrito no começo do século XX. Você vai sentir diferenças no vocabulário e no modo de construção da frase. Recue mais um pouco no tempo e tente encontrar alguma coisa escrita no começo do século XIX, em 1808, por exemplo, quando a família real portuguesa se transferiu para o Brasil. Mais diferenças ainda. Dê um salto ainda maior e tente ler a famosa carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Manuel dando a notícia do descobrimento do Brasil. Um texto de 1500, último ano do século XV! Tem muita coisa ali que a gente nem consegue entender! E se quiséssemos ler uma cantiga d’amor, como a que citei hoje à tarde, que era um gênero de poesia praticado em Portugal nos séculos XII- XIII? Quase impossível: só mesmo com a ajuda e a orientação de um filólogo, especialista em textos antigos! O que todos esses textos têm em comum?

– Foram escritos em português, não é? – arrisca Sílvia.

– Sim – responde Irene.

– Por que será então que eles vão se tornando cada vez menos compreensíveis para um brasileiro no início do século XXI? – quer saber Vera.

– Porque toda língua, além de variar geograficamente, no espaço, também muda com o tempo. A língua que falamos hoje no Brasil é diferente da que era falada aqui mesmo no início da colonização, e também é diferente da língua que será falada aqui mesmo dentro de trezentos ou quatrocentos anos!

– Parece lógico – comenta Sílvia. – Todas as coisas mudam, os costumes, as crenças, os meios de comunicação, as roupas... até os bichos evoluíram e continuam evoluindo... Por que a língua não haveria de mudar, não é?

– É por isso – prossegue Irene – que nós linguistas dizemos que toda língua muda e varia. Quer dizer, muda com o tempo e varia no espaço. Temos até uns nomes especiais para esses dois fenômenos. A mudança ao longo do tempo se chama mudança diacrônica. A variação geográfica se chama variação diatópica. E é por isso também que não existe a língua portuguesa.

– Ah, não? – admira-se Emília. – Então o que é que existe?

– Existe um pequeno número de variedades do português – faladas numa determinada região, por determinado conjunto de pessoas, numa determinada época – que, por diversas razões, foram eleitas para servirem de base para a constituição, para a elaboração de uma norma-padrão. A norma-padrão é aquele modelo ideal de língua que deve ser usado pelas autoridades, pelos órgãos oficiais, pelas pessoas cultas, pelos escritores e jornalistas, aquele que deve ser ensinado e aprendido na escola. Vejam bem que eu disse aquele que deve ser, não aquele que necessariamente é empregado pelas pessoas cultas. Essa norma, ao longo do tempo, se torna objeto de um grande investimento...

– Investimento, Irene? – pergunta Sílvia. – Como assim?

– No processo de constituição, de cristalização da norma-padrão como o que deve ser “a” língua, ela é analisada pelos gramáticos, que escrevem livros para descrever as regras de funcionamento dela, livros que servem ao mesmo tempo para prescrever essas regras, isto é, impor essas regras como as únicas aceitáveis para o uso “correto” da língua. Os dicionaristas também se debruçam sobre a norma-padrão e tentam definir os significados precisos para as palavras que compõem esse padrão. A Academia de Letras estabelece a ortografia oficial, a maneira única de escrever, que é imposta por decreto-lei governamental. Ela também cuida para que as palavras de origem estrangeira não “contaminem” excessivamente a língua, e propõe novos termos para substituí-las, termos com uma forma mais próxima daquilo que os tradicionalistas chamam de “a índole da língua”. Os autores de livros didáticos preparam seus manuais escolares pensando em estratégias pedagógicas eficazes para que as crianças aprendam a norma-padrão... Todo esse trabalho de padronização, de criação e cultivo de um modelo de língua, é que compõe o tal investimento de que eu falei... Por isso a norma-padrão dá a impressão de ser mais rica, mais complexa, mais versátil que todas as demais variedades da língua falada pelas pessoas do país. Na verdade, ela nada tem de melhor que essas variedades, ela só tem mais que as outras.

– E o que é que ela tem mais que as outras? – pergunta Sílvia.

– Por causa do tal investimento, a norma-padrão tem principalmente mais palavras eruditas, tem mais termos técnicos, tem um vocabulário maior e mais diversificado. Ela também tem mais construções sintáticas consideradas de bom gosto, tem expressões de origem erudita que servem de modelos para serem imitados, metáforas clássicas que dão um ar “nobre” à linguagem... Mas se esse mesmo investimento fosse aplicado a qualquer uma das muitas variedades faladas no país, ela também se enriqueceria e se mostraria capaz de ser veículo para todo tipo de mensagem, de discurso, de texto científico e literário...

[...]

BAGNO, Marcos. A língua de Eulália – novela sociolinguística. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2001. p. 17-23.

Divina comédia: poema épico de Dante Alighieri.
brio: orgulho.
pigarrear: arranhar a garganta.

ATIVIDADE DE HOJE 

1 A língua de Eulália é, segundo seu autor, uma “novela sociolinguística”. Nela, as personagens fictícias expõem conceitos e teorias sobre a língua. No trecho que você leu é apresentado um conceito de norma-padrão.

a) Identifique-o.

b) A personagem Irene concorda ou não com esse conceito? Justifique.

c) E você, o que pensa sobre isso?

2 De acordo com o texto, o que contribui para a existência de uma norma-padrão? Copie no caderno as alternativas corretas.

a) A descrição e a prescrição das regras de determinada variedade pelos gramáticos.

b) O registro dos significados precisos das palavras que compõem esse padrão pelos dicionaristas.

c) O estabelecimento da ortografia oficial pela Academia Brasileira de Letras.

d) O uso da norma-padrão pelos setores dominantes: academia, falantes cultos e de posição social elevada.

e) A proibição legal de outras variedades consideradas erradas.

3 Em uma passagem do texto há uma definição para o conceito de mito. Identifique essa definição e registre-a no caderno.

4 Leia as afirmativas de I a VIII e indique no caderno, em relação a cada uma, se:

a) a afirmativa confirma a tese defendida pela personagem Irene;

b) a afirmativa contradiz a tese defendida pela personagem Irene.

I. Há uma unidade linguística no Brasil.

II. A norma-padrão é a melhor variedade linguística.

III. Não existe uma variedade linguística superior a outras.

IV. Se houvesse investimento, qualquer variedade poderia ser considerada padrão.

V. A norma-padrão é uma das variedades linguísticas.

VI. A norma-padrão é um modelo que deve ser seguido por todos os falantes.

VII. A língua muda com o tempo e varia no espaço.

VIII. O conceito de certo e errado em relação ao uso da língua está fundamentado em preconceitos linguísticos e sociais.

5 Qual é o sentido do subtítulo “O mito e a realidade; o errado e o diferente; o eu e o outro”?

6 Leia:

Caldeirão de povos

As diferenças entre o português falado no Brasil e em Portugal demonstram se tratar de variedades de uma mesma língua. Essas diferenças (lexicais, sintáticas e morfológicas) são exemplos da variação histórica e regional. A origem da língua portuguesa foi estudada no capítulo 8, na frente Integrando linguagens.

[...] se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português arcaico, há também muito mais diferenças. Boa parte delas é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número imenso de negros, que não falavam português. “Já no século XVI, a maioria da população da Bahia era africana”, diz Rosa Virgínia Matos e Silva, linguista da Universidade Federal da Bahia. “Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola”, conta. Na ausência de educação formal, a mistura de idiomas torna-se comum e traços de um impregnam o outro. “Assim, os negros deixaram marcas definitivas”, ressalta ela.

Também no século XVI, começaram a surgir diferenças regionais no português do Brasil. Num polo estavam as áreas costeiras, onde os índios foram dizimados e os escravos africanos abundavam. No outro, o interior, onde havia sociedades indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as imigrações, que foram gerando diferentes sotaques. [...]

BURGIERMAN, Denis Russo. Falamos a língua de Cabral? Superinteressante. São Paulo: Abril, abr. 2000. p. 48.

De acordo com o trecho, que povos contribuíram para a diferença entre a língua portuguesa do Brasil e a língua portuguesa de Portugal?


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